sexta-feira, 9 de abril de 2010

Dezesseis



Eu andava meio disperso, eram tantas coisas para me fazer perder tempo, tantas novidades, tantos amigos a conhecer, tantas festas a ir, tanta consideração a se ganhar, tantas garotas q eu poderia conquistar, mas em meio aquele mundo de caminhos, eu vi uma garota que andava meio incerta, ela tbem procurava um lugar pra ir, tinha cabelos negros que desciam por suas costas, um olhar com medo que eu ainda iria fazer passar, ela havia passado por tantas turbulencias tantos enganos, tanto sofrimento que tudo eu poderia ver nela era a salvação, a salvação para todos os problemas que refletiam em mim, talvez viesse como um sonho das noites que eu sempre quis, alguem que pudesse me ouvir, por noites e noites, e de manha fosse o primeiro pensamento, e que fizesse sumir aquele vazio que um dia quis esquecer.

Ela tinha algo a esqcer, eu tinha mto a aprender, eu tinha alguns trocados, ela queria provar ao mundo que era mais do q podia ser, ela tinha um cara para esqcer, eu nao preocupava com isso, sempre foi tão fácil pra mim, em meio a uma noite de sabado, ela veio com as mãos no meu ombro e me chamou a atenção, olhei num reflexo q só me mostrou o q eu nao acreditava ver, estava ao lado de outro, um que talvez ela não tinha esqcido, o cara com quem ela sempre quis estar...
Minha face chegou a perder o brilho em meio a conversa alegre de meus amigos, era estranho acreditar pq aquilo teria acontecido? ela iria apenas vir me mostrar q conseguiu voltar com ele? e ele ainda era bem aparente, ela fez a escolha certa e esta feliz, mas e eu? estou? Não importa crescerei em meio ao momento, e ao ver outras garotas acenei, por sorte uma veio até mim e disse...Você é o Junior não é? Elas me conheciam...
Sorte?
Mtos diriam acaso, conversei com elas e aquilo me animou, mas a cena passada ainda doia em meu peito, resolvemos andar, uma das garotas levou o que prendia meus cabelos, aqueles cabelos que soltos talvez mudassem algo em mim, e andando pelo msm local, topei com aquela q eu nao entendi os seus atos, e ela me pegou pela mão e perguntou...
- Não vai conversar comigo mesmo?
- Não quero atrapalhar nada.
- Quem ele?
- Seu namorando não é?
- kkkk...Não, não só um amigo.
- Então acho que aqui se inicia uma conversa.
- Vamos sentar louco.
Estavamos sentados em um banco com vista para os predios e apartamentos, da minha boca saiam palavras, mas a minha mente se ocupava, eu planejava um jeito de conquista-la, pois eu não sabia que o amor era simples e belo, e que não havia diferença entre vivendo e aprendendo, mas pouco tempo se passou...
E ela já tinha que ir, e por medo de tentar não conquistei o que queria,
então seguiamos para ir embora e no estacionamento, o amigo estava tentando não se perder, e eu me lamentando sem perceber q minha sorte havia mudado, ela parou e mandou o outro seguir sem olhar pra trás...
Eu a puxei por entre os carros e mostrei o que o destino tinha reservado para nós.

"Acho que só tinha apenas dezesseis, e ela um imenso ano a mais, eu só tinha alguns trocados não dava pra sair de casar, e não dava pra comprar os sonhos q sonhei e nem os que eu invento."

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